
Porém não imagina que esse processo depende de muitos fatores, um deles é o bom funcionamento do nosso metabolismo, que é regulado por hormônios.

Cortisol
É produzido pelas glândulas adrenais (ou suprarrenais), sua função é ajudar o organismo a controlar o estresse, físico, emocional ou ambiental, estimular os batimentos cardíacos e manter o nível de açúcar no sangue constante. É liberado sempre que o cérebro identifica uma situação de perigo.
O nível elevado de cortisol afeta na perda de peso, aumentando o desejo por doces ou carboidratos refinados, já que o corpo entende que precisa de energia rápida para encarar a situação de perigo que está enfrentando (mas muitas vezes não está). Ele ainda estimula o fígado a produzir glicose (açúcar) para aumentar o nível dessa substância no sangue, que por não ser usada depois é acumulada como gordura, especialmente na barriga.
Para controlar naturalmente, a principal recomendação é relaxar. É possível conseguir isso com um hobby, momentos de lazer na rotina e atividade física. Porém, o treino deve ter até uma hora de duração, pois exercícios longos geram grande estresse no organismo e estimulam a produção de cortisol.
Cuidados como o sono e a alimentação também são importantes.
GH

O hormônio do crescimento é produzido pela hipófise (glândula localizada na parte inferior do cérebro, em picos no período noturno). Promove tanto o crescimento longitudinal ou linear (altura) quanto o das células, e dos músculos. Estimula também a transformação de gordura em energia.
Afeta a perda de peso devido sua importância para o aumento do tecido muscular. E quanto mais músculos tiver, maior o seu gasto calórico em repouso.
Para controlar é necessário a prática de preciso exercício físico, mas sempre optando por treinos rápidos e intensos. Outra recomendação é dormir bem, já que o GH é produzido de madrugada, por volta das 2h.
Grelina

O hormônio do apetite é liberado momentos antes das refeições, para avisar ao cérebro que está na hora de comer. É importante para no controle energético (equilíbrio entre consumo e gasto calórico).
Afeta na perda de peso da seguinte forma: no funcionamento normal, a grelina começa a subir quando o estômago está vazio e se estabiliza uma hora depois que a pessoa se alimenta. Quando ela está desregulada, seu apetite aumenta e você tende a comer muito mais do que precisa.
Apesar de não conseguir atingir diretamente esse hormônio, o que ajuda é comer quando se tem fome e parar quando estiver saciado, Cuidados com o sono também é importante. Praticar atividades físicas e ter uma alimentação equilibrada, evitando os regimes restritivos são fundamentais.
Insulina

Esse hormônio é fabricado pelo pâncreas, e suas principais funções são controlar a glicose (açúcar) na corrente sanguínea e levá-las para dentro das células, para serem usadas como combustível e quando há sobra, armazenada como gordura.
Como afeta a perda de peso: Existem várias razões para o aumento da insulina no organismo, as principais são estresse e má alimentação (consumo exagerado de carboidratos simples). O seu “mau funcionamento” pode estimular o estoque de gordura, principalmente na barriga e provocar o ganho de peso.
Praticar atividades físicas com frequência, ingerir carboidratos complexos (grãos integrais, batata-doce) e evitar doces, pães e carboidratos refinados são importantes para o controle desse hormônio. É indicado que em toda refeição deve existir uma fonte de proteína (carnes, ovo, leite) e gorduras boas (azeite, castanhas).
Perder peso e fazer atividade física pode curar resistência à insulina
Como prevenir e tratar a resistência à insulina?
A prevenção da resistência à insulina está diretamente ligada à perda de peso e à pratica regular de atividade física. Esses cuidados também fazem parte do tratamento e até da cura da resistência à insulina. “Muitos pacientes diagnosticados com resistência à insulina começam a se exercitar, perdem peso e se livram desse problema”, comenta o dr. Chacra. “Mas se voltarem a engordar e se tornarem sedentários, o problema acaba voltando”, alerta.